Uma máquina parada é sempre um problema. Quando isso acontece, as equipes de manutenção apelam para os procedimentos corretivos a fim de solucionar a adversidade. No entanto, com as ferramentas da manutenção preditiva, é possível saber das condições reais de funcionamento do maquinário com base nos dados sobre desgaste e degradação. Hoje, você vai conhecer seis dicas para amanutenção de colhedoras de cana-de-açúcar.
As colhedoras de cana-de-açúcar são máquinas que trabalham intensamente e em condições severas durante longos períodos de tempo. Por isso, essas máquinas se desgastam mais facilmente, o que faz com que reformas e demais técnicas corretivas sejam realizadas durante a entressafra. Como os demais procedimentos da manutenção corretiva, tais técnicas sobrecarregam as oficinas e acabam concentrando gastos maiores em um só período.
Apesar dos desafios a serem encarados nessa época do ano, a entressafra deve ser vista como uma oportunidade de organizar o ambiente de produção. A elaboração de um Plano de Manutenção durante a entressafra é a etapa de inteligência do processo de Gestão de Manutenção. Com as ferramentas da manutenção preditiva, é possível eliminar as reformas durante a entressafra, reduzindo custos e aumentando a disponibilidade mecânica do maquinário.
O processo continua quando a safra acaba e o plantio começa. Mês a mês, três colhedoras revisadas contribuem sobremaneira para manter a saúde média de toda a frota. De acordo com estatísticas realizadas com empresas do setor, o custo pago pela aquisição das máquinas adicionais é diluído em 5,3 safras.
A manutenção linear exige planejamento. Por isso, é importante ressaltar que as máquinas devem ser priorizadas nesse processo, uma vez que são consideradas as visitantes da oficina e exigem mais atenção e cuidado.
A queda de disponibilidade mecânica de uma frota implica o menor processamento industrial de cana-de-açúcar pelas indústrias no final da safra. Para evitar que essa disponibilidade caia significativamente no transcorrer dos 240 dias de safra, vários esforços têm sido feitos pelas equipes de manutenção automotiva das usinas. Neste sentido, ganham destaque as inspeções rotineiras.
As inspeções rotineiras descobrem mais serviços para serem realizados nas revisões. Neste processo, cada equipamento deve ser inspecionado costumeiramente, de preferência todo dia, seja por mecânicos, seja por operadores em momentos em que o equipamento esteja parado.
As informações obtidas por meio dessas inspeções seguem para o departamento de Planejamento e Controle da Manutenção (PCM) da frota, que poderá planejar a próxima revisão da máquina incluindo tais serviços.
A Manutenção para Alta Disponibilidade (MAD) contempla várias estratégias. Uma delas é a jornada de trabalho em dois turnos de 10 horas. Desta forma, são liberadas quatro horas por dia para as equipes de manutenção de campo, que podem cuidar do maquinário sem entrar em conflito com os profissionais do CTT. Esse trabalho de manutenção nessas quatro horas é de oportunidade, o que não afeta a disponibilidade dos equipamentos da frente.
A análise de óleo é uma das ferramentas mais importantes da manutenção preditiva. Com o diagnóstico realizado com base nessa técnica, a equipe de manutenção pode identificar mais rapidamente falhas e até mesmo antecipar possíveis erros, evitando comprometer a qualidade do produto ou o desempenho do serviço.
Realizada de forma eficaz, a análise de óleo possibilita programar intervenções e manutenção de peças; antecipa situações de risco de falhas; evita paradas desnecessárias, aumentando a disponibilidade do maquinário; e reduz custos com manutenção e estoque.
Para que todas as peças necessárias já estejam disponíveis quando o maquinário iniciar o atendimento, o pessoal de PCM da frota deve planejar previamente o atendimento de cada revisão a fim de que o prazo não seja estourado.
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